O que sei de ti...
O que sei de ti
É tua sinceridade ácida
É tua confusão
É a dor funda
De uma força contida
Que não sabe pra onde ir
Que se consome, queima e arde
Pelo poder que tem de te inspirar
Força que tonteia e tira o foco
Do que realmente vale a pena ser
Que precisa para realizar
Tudo que necessita pra ser feliz
Mas da tontura que provoca
Fica o enjoo, a brasa, a procura
Pelo que é palpável
Bálsamos passageiros
Que aumentam cada vez mais
A queimação
Por não te trazer
O que realmente precisa
Novamente andando em círculos...
Enfim, mil coisas...
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